LIVRO DIÁRIO DE UM CONSTRUTOR DO TEMPLO de Z.RODRIX.
Entendi o livro de forma espiritual, como uma lâmpada piscando em Johaben, quase apagada que brilha com maior ou menor intensidade durante a construção do Templo de Salomão. Em dado momento se apaga no personagem, voltando a brilhar quase explodindo na luz e no final dá um apagão. voltando a brilhar. e dessa vez, equilibrando a luz. (by Mar).
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Página 341: "É preciso recomeçar, recomeçar sempre, aprendendo com os erros, compreendendo que, no Universo de Yahweh, a única coisa permanente é a mudança". (Johaben)
Página 353: "Assim é a vida dos obreiros: ver, ouvir, calar; - observar, aprender, fazer; - ensinar o que é certo, corrigir o que é errado, regozijar-se com a diferença entre eles. É tudo isso por seus próprios meios e méritos, pelo uso do livre-arbítrio de que Deus nos dotou e com o qual nos destaca do resto de sua criação".
Página 354: "Se para esses obreiros esse trabalho subterrâneo longe do cotidiano das pedreiras era a melhor oportunidade de aprendizado, para mim era o urgentemente necessário exercício de humildade, sem o qual a pior parte de mim INCHARIA até EXPLODIR." (Johaben)
Palavras de Salomão na página 398: "Não conheço o que seja entregar o coração a alguém, e creio que isso nunca me acontecerá. Meus filhos são apenas o resultado de minha luxúria incontrolável, e não consigo ter por eles nenhum sentimento." (PS: Não amou nenhuma das mais de 600 esposas e concubinas até conhecer a rainha de Sabá que ceifou seu coração).
Página 404: "Eu era um só com a energia do mundo, sentindo-me pai e filho de tudo o que é vivo, repleto de um amor imenso e inesgotável. A voz, que nunca mais se calaria, pois eu nunca mais fecharia meus ouvidos a ela." (Johaben)
Página 405: "A falha trágica dos homens é o seu esquecimento: Todas as experiências, todas as memórias, tudo o que faz de cada um de nós aquilo que somos, vai se perdendo com o passar do tempo e se transformando em uma pálida ideia do que realmente foi. Permanece dentro de nós apenas a sensação difusa do que aconteceu, e por ter sido nunca mais será. Por outro lado, essa falha é também uma bênção: todas as desgraças, os malfeitos, todas as dores e sofrimentos, também se esgarçam no tecido tênue da memória, virando coisas que nem mesmo as palavras mais precisas conseguem traze-las de volta como eram.
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O livro é escrito em grande sabedoria com ênfase a lenda de Hiran-Abiff, citado no Velho Testamento como o arquiteto do Templo de Salomão.
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