quinta-feira, 26 de julho de 2012

RUMOR DE ELEFANTE

 Foto da minha linda Monalisa (direitos By Mar) Monalisa afirma com um olhar e um latido, ter visto o elefante Nathanaél Proboskiphore flutuando acima do livro.

Titulo original Frances: UNE RUMEUR D’ÉLÉFANT
Alain Gerber – Editora Globo 1987
Um dos destaques do livro é a tradução brilhante de Marta Nehring, para o idioma português. Para quem gosta de um personagem que apanha tanto a ponto de ficar com a cara parecendo um triângulo torto, o personagem Yagel é o saco de pancadas no livro.
Vimlo Naftali, Irmão de Yagel é o fundador (no acaso) da idéia da elefantoscopia que vira a principal matéria aulas de Metafísica.
Na, pag. 21, num diálogo para com Vimlo, sobre a volta do Messias e os três postulados da seita –O primeiro é a teoria prática: se o mundo se tornasse absolutamente puro, para que serviria um redentor? O segundo é a teoria física:a pureza não teria como atrair pureza, posto que o cheio não atrai o cheio; é o vazio que recebe o pleno. E o terceiro é a teoria metafísica: se a natureza humana implica a faculdade de ser impuro, então ela também participa, de alguma forma, da impureza e, então, não saberia se tornar absolutamente pura, seja lá quais forem os esforços que a criatura fizer nesse sentido.
Na pag. 83 – Kryla Krylakuri, um dos personagens filósofos do livro fala a Vimlo:  A impureza não precisa nem de mim e nem de nenhum outro para crescer e espairecer. A gente tem que cuidar dos lilases e das roseiras, mas com as ervas daninhas não é preciso a menor preocupação. O mal é como uma praga, cresce sozinho.
No capítulo 51 pag. 268 – ALEXANDOR NEGLATKINE DEDICA-SE A MISE EM SCÉNE.
Nessa aula de psicologia fundamental a questão fundamental é: “A consciência do elefante constrói ou denuncia o espaço que a circunda? Em que medida podemos afirmar que esse espaço é tão somente uma dimensão de tempo?
Na pag. 288 “Os inferiores (empregados) devem permanecer na ignorância de sua superioridade ou o mundo ficaria de cabeça para baixo e os fundamentos da civilização seriam contestados”
A história por outro lado se desenrola numa mentira que se pode afirmar como sendo verdade desde que se obtenha número de pessoas, para virar uma alucinação coletiva, tipo afirmar de que esse livro não existe, vou até tirá-lo de sua imaginação para que você concorde comigo.
Quanto ao elefante NATHANAÉL PROBOSKIPHORE, na pag. 377 Josef Kansel fala a Vimlo, entre risos de ambos,  -, para aqueles que nos venciam, era que, bom, um probleminha de nada, três vezes nada... Pois apesar de continuares sendo incapazes de vê-lo, tinham acabado de provar para si próprios que o elefante existia.
Entre outros personagens e ou elementos lexicológicos temos: Luudi Pthoklyno, Mazaudi Noshgo (professor), Zohobar Kuusch (diretor da escola), Gedeão Boubarki (o aluno sabe tudo).
Para mim o livro é ÓTIMO por um único motivo:  -Fiquei na dúvida se gostei ou não e essa dúvida me faz ter a certeza que gostei porque, podemos facilmente achar o que não é,  como sendo e vice-versa.

Digitado em negrito são frases do livro,
em azul - são meus devaneios.
By Mar

domingo, 15 de julho de 2012

O HOMEM DUPLO. - The doubleman

Por Christopher John Koch - Copryght 1985
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Pgna 44 -- E reze - ordenou ele. - Não se preocupe se Deus parece não estar ouvindo. Ele está, e num momento, ele pode lhe dar o que negou durante muito tempo. Ecco.
Pgna 113 - Tudo o que vemos não passa de aparência. A questão é o que realmente há além dela. Ou quem... como perfurar essa película...
Pgna 129 - Nada é mais bonito que um violão - exceto talvez dois. ( Frédéric Chopin)
Pgna 148 - Os estúdios de uma grande emissora de rádio têm à noite a mesma quietude de uma igreja deserta. Mas por baixo disso há uma vibração baixa, emocionante, como a de um navio em alto mar. Os corredores estão vazios mas você sabe que o organismo está vivo.
Pgna 229 - ............
                  - Ou não vês aquela linda estrada
                   Que pelas verdes colinas ondeia...
                    É a bela Terra dos Elfos, a estrada
                    Por onde esta noite junto iremos.
Pgna. 247 - Ri novamente, mas ele ignorou meu riso, e continuou a explicar os detalhes da calamidade pré-cósmica, pela qual o mundo material tinha sido criado, não pelo que chamamos de Deus, mas por uma força inferior e malévola - o Demiurgo - , e uma de suas identidades era o Deus do Velho Testamento. - E assim, os Judeus e Cristãos foram enganados.  ( um diálogo sobre a eternidade, dança nessa página).
Pgna. 268 - Richard pensando.   - A caminho de casa, sentia-me como um homem que acreditava por muito tempo sofrer de uma doença fatal, para no fim descobrir que essa doença não existia.
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(By C J Koch

Em resumo, o livro é bem interessante. Gosto dos livros escritos no passado, pois somos o resultado de tudo que foi escrito na Terra e nas estrelas. 
(by Mar)

 Na foto, minha linda  Cherriê.