quarta-feira, 12 de novembro de 2008

By Pearl S.Buck "A China que eu Vi"

Uma boa leitura (de volta ao passado com os pés no presente) é o livro “A China que eu vi” da já falecida PEARL S.BUCK – Prêmio Nobel da Literatura no Séc. XIX. Embora o livro tenha sido escrito na década de 60 ou 70 (Pearl faleceu em 1973), a cultura chinesa em sua essência com certeza continua a mesma. Algumas coisas dos chineses que enaltecemos e outras que criticamos, creio que eles se referem aos americanos da mesma forma.
Existem algumas coisas curiosas outras enaltecedoras.
No capítulo 11 foi transcrito o discurso feito aos soldados americanos no sentido de orientar eles do que iriam encontrar na China e de como deveriam se comportar lá. (Quando os Estados Unidos se aliou a China na segunda guerra mundial).
Na página 81 A criança chinesa se tem vontade de gritar, seus pais agüentam seus berros pacientemente, não só por tratar-se de uma criança, mas porque acreditam que seja nocivo para qualquer pessoa conter sua raiva. Se a criança tem vontade de berrar, tem liberdade para fazê-lo, e ninguém se preocupa com isso, pois todos sabem tratar-se de uma criança que quando crescer deixará de lado tais demonstrações infantis e ela não mais sentira necessidade de gritar. Rodeada por esse ambiente calmo, não é sujeita nem a ELOGIOS ou CENSURAS, e assim a fase dos gritos cessa quando ainda é incrivelmente nova.
Na pagina 88 – Na China um homem valente tem liberdade para chorar quando sofre, e suas lágrimas não provam que não seja corajoso.
Na página 165 consta o seguinte: -Ter bom estoque de anedotas e saber contá-las, é um passaporte para qualquer parte da China. Homens brancos conseguiram salvar suas vidas por meio de uma boa piada, fazendo com que as expressões fisionômicas se transformassem com bom humor. O riso é uma força revivificadora e o povo que consegue rir facilmente e com freqüência, é um povo talhado para resistir.
Na mesma página temos: -A China é um lugar bem-aventurado para os velhos. Eles são respeitados pelas famílias e o povo chinês acredita que os anciões por terem vivido durante muito tempo, podem ensinar qualquer coisa às criaturas.
Na página 194 a parte menos favorável a cultura chinesa, ou seja: -Os cães andam pelas ruas em estado lastimável, sarnentos, todos mordidos pelas pulgas e irritadiços – sugere-se que os visitantes fiquem longe deles, não estão acostumados a serem tratados com bondade ou ao convívio das criaturas. (Essas observações do livro são dos anos 50, e vemos que em 58 anos, nada mudou nesse sentido na China.
Na página 227: -Não fiquem irritados por nada se quiserem conservar o respeito dos chineses. Os chineses que se irritam consideram a si mesmos como sendo de uma classe inferior.
Na página 228, uma das máximas: -Não fiquem surpresos quando um homem ou uma mulher não procuram auxiliar qualquer pessoa num caso de acidente, estando ela em perigo de morte. Essa pessoa é considerada por eles como tendo encontrado seu destino, que tanto poderá ser de sofrimento ou de bem-aventurança. Aquele que tentar ajudar àquela pessoa, terá a responsabilidade da vida que salvou. –Ninguém na China é considerado herói ao salvar alguém.
No meu particular resumo, o chinês é um povo feliz tanto na riqueza como na pobreza, desde que tenha o que comer. Essa felicidade não é vista no chinês cristão por exemplo. O Cristianismo desenvolveu o “medo” no espírito chinês. São espiritualizados ao seu modo, ou seja, acreditam que a alma de uma pessoa morta fica junto a família por três gerações, tempo este que essa pessoa é sempre lembrada na família.
O chinês, ao meu ver seria “o povo perfeito” se fossem mais amistosos com os cachorros (que iriam demorar décadas para poder entender essa amizade porque a negligência à espécie esta cravada a ferro e fogo na alma desse animal por algumas gerações caninas) e, se viessem a se preocupar mais com os resíduos humanos (lixo) cuja “cultura” prevalece até hoje e podemos observar isso nos bairros chineses em São Paulo por exemplo.
Duas coisas que a meu ver dificilmente poderão vir a acontecer. Uma boa, outra não. –A boa é que o chinês tem uma mentalidade pacífica e jamais provocaria uma guerra, eles amam a vida.
-A ruim, é que dificilmente virá de lá uma solução para a salvação das florestas do mundo ou para salvar o planeta da ação humana. Essa salvação, penso que não virá de povo algum, embora... se a China colocasse isso como lei dentro de seu país, creio que o resto do mundo iria imitar para não serem considerados povos inferiores.
(by Mar) (By Pearl S.Buck)

2 comentários:

Dan Cruz disse...

A China é fantástica.

Mas boa parte de sua cultura, está sendo engolida pela Tecnologia e pela Globalização, é até um contraste, existem lugares em que a China ainda é essa China antiga, de tradições, enquanto em outros lugares há prédios, movimentação, carros e etc. Parece que são países diferentes.

Talvez ela esteja se tornando um novo EUA... e não é coincidência que as pessoas estão tão facinadas pela China... rsrs, percebeu mana? Assim como os E.U.A. A China quer espalhar sua cultura pelo mundo...

Creio que nenhum povo é pacifico quando Dinheiro está em jogo...

Anônimo disse...

eu particularmente nao suporto nem a China nem os Chineses...considero-os um povo porco e sujo...um povo que come cachorros, gatos, etc...um povo que por lei nao pode ter mais que dois filhos: mata,aborta ou abandona no meio das ruas crianças recém nascidas do sexo feminino...um povo que se fôrmos usar um banheiro depois de ser utilizado por eles na Policia Federal em Sao Paulo conseguimos vomitar de tao imundo...as pastelarias deles em Sao Paulo sao asquerosas...eu, digo, eu, nao como em restaurantes chineses...e sou a favor de um grande e numeroso boicote a produtos chineses!!!Cultura chinesa imunda!!!E acredito que um País que nao respeita o principio básico de emissao de poluentes, proteçao de animais e crianças nao merece RESPEITO de ninguém!!!