sexta-feira, 25 de julho de 2008

SOL NASCENTE livro de MICHAEL CRICHTON

Digitando aqui, parte da página 22 do livro: --------------------


- Os japoneses têm um maravilho traço jovial em sua personalidade,
que se faz sentir nos lugares e momentos mais inesperados.
- Provavelmente vocês sabem que seus monges zen devem escrever um poema,
quando sentem que sua morte está próxima.
É uma forma de arte muito tradicional e os mais famosos poemas desse gênero
são citados durante séculos.
Portanto podem imaginar a pressão sofrida
por um roshi zen quando sabe que está para morrer
e que todos esperam que escreva um grande poema.
Durante meses, ele não pensa em outra coisa.
Mas meu poema favorito foi escrito por um monge
que se cansou de toda aquela pressão.
O poema diz:
O nascimento é assim. A morte é assim. Poema ou não poema. Por que tanto barulho? ---------------------------- Página 403 : "As pessoas negam a realidade. Lutam contra sentimentos reais provocados por circunstâncias reais. Erguem mundos imaginários do devia ser, do poderia ser e do podia ter sido. Mudanças reais começam com a avaliação e a aceitação real do que é. Então torna-se possível a ação realista." Essas palavras são de David Reynolds, um expoente americano da psicoterapia japonesa Morita. Refere-se ao comportamento pessoal, mas seus comentários podem aplicar-se também ao comportamento econômico das nações. --------------------- 
Minha observação do livro: O autor faz ficção baseada em fatos. No livro em questão fui a fundo nas regras dos jogos da indústria japonesa nos Estados Unidos. Transcrevi acima as únicas partes filosóficas do livro. O autor menciona os japoneses como o povo mais racista do planeta Terra. Quanto ao racismo, aprendi uma coisa importante: 
RACISMO é uma arma que atinge dois lados. RACISMO é ação e reação. 
Na página 305 do livro menciona uma forma de racismo dentro da própria raça. Lembrei de um vídeo que vi recentemente sobre o racismo dos índios com relação aos seus filhos imperfeitos. 
-Racismo é uma forma de negação e isto existe muitas vezes dentro de uma própria familia, é meu entender. 
Tecnicamente os japoneses são os que mais se aproximam da perfeição. Infelizmente o capitalismo e o respeito ao limite de cada um, impedem que os humanos sejam perfeitos. 
Então.. nem um povo é perfeito. Nem amarelos, nem pretos, nem brancos, nem vermelhos.
De cada raça, existe ou existiram uns poucos homens e mulheres perfeitos. A perfeição reside no amor e compreensão num todo. 
Nós humanos somos fragmentados, não entendemos sobre o todo mas apenas das nossas vontades. Somos EGOISTAS. O livro desperta a ideia de que qualquer guerra pode ser evitada com dinheiro, muito dinheiro. Então, essa guerra o Japão costuma vencer.
 A guerra ignorante mata, a guerra inteligente negocia! - A primeira edição do livro data de 1993. Passaram-se 15 anos. Portanto, a politica econômica Estados Unidos X Japão deve ter mudado seu curso ao longo da história. No entanto, o livro é uma ótima leitura para conhecimento do comportamento humano no mundo do capitalismo. Recomendo o livro para os capitalistas, industriários, comerciantes e ao povo japonês para conferir a coletânea de dados do autor. 
** "Se você não quer que o Japão compre, não venda" - Akio Morita.(pgna 401)

 (by Mar)

Um comentário:

Dan Cruz disse...

Algumas pessoas não percebem, mas se formos analisar temos mais produtos japoneses dentro de casa do que americanos. Sem falar na tecnologia japonesa, o Japão virou uma grande potência, e nunca vi ele precisar fazer negocios com outro país, com execeção dos países que fazem parte do Tigre Asiático, se bem que essa união não é de troca de favores.

Creio que não falta muito para o mundo inteiro descobrir quem é a nova potência mundial.