Minhas experiências desastradas:
* PS - nave = corpo. Menciono nave para parecer menos... fúnebre.
1) Naquele momento quando se está quase pegando no sono, é aí que acontece. Certa vez me aconteceu da seguinte maneira: Quando estava quase embarcando no sono, meu corpo ficou paralisado. Entrei em pânico (o que é comum nessa situação), me esforcei ao máximo para levantar da cama, o que pareceu demorar muito, talvez nem tanto, nesse momento o tempo para. No que consegui me levantar, reparei que a *nave ficou para trás quando involuntariamente bati uma, duas vezes contra o chão, subindo e descendo, o contato com o chão foi semelhante a de uma balão de festa infantil quando toca o chão e volta... é a explicação que tenho. Uma vez fora do corpo, não existe corpo, essa é a real. Somos o que somos. Minhas experiências de PA sempre foram um desastre porque ocorrem de forma involuntária, eu não quero! Não quero porque tenho medo de não voltar(o motivo do medo, é outra história). Na experiência acima, tudo que eu queria era voltar para minha *nave e de repente, me senti girando em cima do meu objetivo. Esse momento é um delírio só, apenas giramos sem saber porque. Minha entrada foi totalmente consciente, é como mergulhar numa piscina de água morna ao mesmo tempo em que vi cores lilás e azul em diversos tons. Encontrei minha *nave gelada, a impressão que tive é que ela não ia mais funcionar. Já li em algum lugar que a alma anima o corpo, e isso está 100% correto. Foi com muita luta que consegui reaquecer e mover o que parecia não ser mais possível.(meu laudo do caso foi: morte súbita com auto reanimação) -Lembrei de vários casos onde pessoas foram diagnosticadas mortas e sepultadas vivas. Fatos comprovados de formas diversas, onde o ex-vivo é encontrado com as mãos na cabeça ou com feições de terror. Consigo sentir o horror disso tudo, principalmente porque essas pessoas tiveram experiências conscientes, apenas não podiam animar a *nave. Pelas pessoas que foram para o além nessas condições extremas, posso afirmar, não é karma mas sim, consequencias desastradas de mortes súbitas sem retorno imediato. Aí entra a frase que já mencionei nesse bolog: "O inferno pode ser vivido em um dia. -É muito tempo!
''' (usei a palavra nave = corpo físico )
''' (usei a palavra nave = corpo físico )
2) Sou vulnerável quando estou perto de pegar no sono. Durmo de costas, sem travesseiro, é a forma que gosto. Sei quando viajo em sonho ou quando é PA consciente. Quando acontece consciente, é naquele momento que somos pego de surpresa na hora da vigília. Parece que alguém nos está puxando pelas pernas. Ocorre que dá a sensação que as pernas(a partir do pé) começam a levantar, mas não é a matéria que começa a se erguer, mas sim nosso corpo astral. Nas minhas experiências anteriores, a primeira coisa que eu fazia quando saia era alcançar o interruptor de luz, se eu conseguisse acender eu estava em mim, caso meus dedos afundassem no interruptor, eu estava fora. Na maioria das vezes eu estava fora para meu desespero e, era quando iniciava minha batalha para voltar. Muitas vezes eu conseguia, outras não. Nas que eu NÃO conseguia de imediato, na maioria das vezes, penso que em todas, minhas voltas foram bem dramáticas. As lembranças que eu trazia do outro lado eram fragmentadas, mas na maioria das vezes eu estive em algum lugar brincando com crianças. Não crianças pequenas, pareciam ter em média 11 anos, pouco mais ou pouco menos. Algumas vezes ocorreram dificuldades no meu retorno, tipo eu querer voltar, precisar voltar mas elas me puxavam tornando o meu retorno muito difícil e o encaixe, uau, sempre foi um grande problema. -Para exemplificar melhor esse momento, diria, um balanço, desses que existem em parquinho de diversão. Reduzimos o trajeto desse balanço ao tamanho de um corpo e o colocamos balançando rente a esse corpo. Então... é assim a chegada, ou seja, eu sou o balanço querendo parar em cima da minha nave mas.. fico escorregando para lá e para cá, coisa de louco.
3) Ocorreu certa vez de eu acordar com uma freada que dei em cima de minha nave, senti a força do ar na chegada. Dessa vez não sai consciente, saí dormindo e voltei acordada.
Mudei de quarto, de casa, de cidade mas continuo com medo da cama, porque sou vulnerável na hora de ir dormir.
4) Noutro dia(foi em sonho, não houve um PA involuntário). Do outro lado fui pega por um ser que a princípio me apavorou ao extremo, parecia uma criança, aos poucos consegui acalmar ou afastar, embora ela permaneceu a uma certa distância de mim o tempo todo. A sensação dos lugares, que as pessoas me transmitiam eram bem desagradável mas não não entrei em pânico. Encontrei dois homens conversando, pedi para um deles me bater para ver se eu acordava, não queria mais ficar lá. Ele me deu dois tapas, na medida certa, eu não acordei. Saindo, escutei um deles dizer: -Ela deve estar morta. Logo em seguida iniciou minha batalha, a reentrada da nave. Como já disse, nesse momento parece que o tempo para, não dá para precisar se é segundos, minutos. Estou aí, consciente, querendo entrar na minha nave mas não dá pra encaixar, é como se houvesse algo puxando mais forte do outro lado e a todo momento um único pensamento, levantar no momento da chegada ou.. voar de novo. São várias tentativas num sufoco sem igual. Da última vez que ocorreu nessa semana, minha cachorrinha estava em pânico do lado da minha cama e no que consegui levantar ela foi em direção a porta como quem dissesse, vai la fora tomar um ar... e fomos!
(by Mar)